quarta-feira, 29 de abril de 2015

Amor, ainda...

Amor ainda_

Fecho meus olhos e sinto você se afastando devagar
e em minhas mãos tenho desenhos teus.
Eu  te desenhava sem que você percebesse em 
papeis diversos e de diversas cores.
Que agora desfilam diante de mim como se fossem
pedaços de filmes e os atores principais, nós dois.
Doem revê-los, é mais que a própria dor. 
A minha vontade é correr atrás de você e te abraçar
muito forte mesmo...
Até sentir que te apertando assim, eu possa mesmo
entrar dentro do teu corpo prendendo- a mim num elo 
invisível...
E te pedir fica comigo não vá, a gente ainda se ama... 
E  você segue sem olhar para traz, talvez chore não
sei!
Fico sentado em uma esquina qualquer que há em mim
e debruço sobre os meus pensamentos que ora estão
confusos demais.
As  palavras se desnudam vagarosas  diante de mim,
palavras, que acolhem a minha alma tão vazia.
A poesia, como uma rede invisível, prendem-me,
mantendo-me inerte numa seqüência de delírios quase 
insanos.
Eu abro o meu coração enamorado e dele as palavras 
caiem e criam vida.
A minh'alma desnuda deixa-me do avesso me deleito 
em meus devaneios loucos.
E no silêncio grito imensamente alto, não vá!
Vem ficar comigo meu amor.


______Joe Luigi


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