sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Desabafo de Ana, a dor do abandono!.


Desabafo de Ana, a dor do abandono!.



Eu conheço a dor do amor às avessas.
O amor que vivo é assim
dores, desprezo, abandono, gritos e palavras
que dilaceram minha alma mata-me por dentro
me faz um robô...
Você pode pensar, ela gosta de sofrer por isso está nesta,
mas eu não tenho ninguém no mundo, este amor doente me adoeceu
estou impotente, doente do físico e alma, dores de desamor...
O amor que sonhei ser lindo, é meu carrasco
sem a menor compaixão mata-me a cada dia
me faz sentir feia e suja.
Não imagino mais como sou, briguei com o espelho
a dor do desprezo é terrível, dor que me faz desabar
pouco consigo parar de pé, estou fraca e acabada
nada toca este homem, que com outras mulheres é galã...
Se grita comigo e o fone toca ele muda na hora
um gentleman, olho-o e penso a doente não sou eu!
Deus, pergunto como pode um ser tão desprovido de amor,
compaixão ter qualquer sentimento com uma mulher?!
Graças dou aos céus porque não me toca,
prefiro saber que tem outras, me sentiria mal com ele em mim...
Não saio da porta para fora, tenho vergonha das pessoas
que ouvem tudo o que ele me diz.
Estou morta, a dor do abandono, desprezo e desamor,
eu não desejo a ninguém!
Queria alguém que me curasse, minha família morreu, sou só!

Para Ana com carinho, relatado por ela.
(Joe Luigi)
-Direitos Reservados-

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta,

    Estou encantada com tudo que li por aqui. A Maria, nossa amiga em comum, tinha razão quando disse "Ysolda ele é um poeta extraordinário". Ela não exagerou.
    Um carinhoso abraço,
    Ysolda Cabral

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